![Escrita terapêutica: como expressar sentimentos na escrita](https://anjoandarilho.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Capa-1a-Cronica-Fevereiro.png)
“Como expressar sentimentos na escrita?” não foi a pergunta que despertou meu interesse pela arte de escrever.
No meu caso, a paixão pela palavra escrita foi surgindo aos poucos, até que a criação de textos deixou de ser uma tarefa forçada e se transformou numa ferramenta valiosa.
Letra por letra, palavra por palavra, frase por frase: fui encontrando lentamente, no papel em branco, um espaço onde a escrita se torna minha aliada na jornada do autoconhecimento.
Escrever, que inicialmente era uma dúvida, hoje é meu refúgio, meu lugar mais forte onde posso desvendar os labirintos da minha mente e explorar os recantos mais profundos da minha alma.
Mesmo sem saber exatamente o que é escrita terapêutica, eu a usei (e uso) para expressar meus sentimentos e para enfrentar desde pequenos problemas até os maiores medos que já tive.
A terapia das palavras
Hoje vejo que o poder da escrita está além da simples expressão criativa e é indispensável em minha jornada pessoal, sempre me auxiliando quando preciso enfrentar os desafios da vida.
Foi dando vida à personagens e tramas, que percebi que a escrita não é apenas uma narrativa externa, mas também um mergulho em mim mesmo.
Sem saber o que estava fazendo, eu pratiquei a terapia das palavras e vi que enfrentar desafios na ficção é uma excelente forma de encarar questões pessoais, tipo uma jornada literária que reflete minha vida.
O diário como confidente: um espaço de reflexão pessoal
A escrita terapêutica, pelo menos do jeito que eu faço, é um meio de expressão que vai além da descrição das coisas que faço e vivo.
Ela é a licença poética que me permite escrever com ou sem medo.
Nesse meu fiel escudeiro, meu confidente diário e silencioso, eu despejo pensamentos, angústias e alegrias, transformando páginas em testemunhas oculares do meu dia a dia e das minhas loucas invenções.
Até os momentos de silêncio são registrados e cada palavra escrita é um passo em direção à compreensão de mim mesmo.
É como se eu me auto descrevesse e me auto compreendesse ao mesmo tempo que aprendo sobre a vida, sobre as pessoas e sobre as coisas.
Criando conexões através das palavras
Compartilhar minhas histórias, verídicas ou não, é um jeito muito especial de me conectar com as pessoas.
As palavras têm o poder de criar pontes, formando laços invisíveis que transcendem o tempo e o espaço.
E desse jeito, minha jornada literária também é uma jornada compartilhada, um ponto de encontro entre narrativas e jornadas pessoais.
Sinto que hoje busco criar histórias cada vez mais focadas no ser humano, recheadas com minhas próprias experiências e capazes de revelar os capítulos mais autênticos de mim mesmo.
Conclusão e Novos Desejos
Eu já disse isso antes, mas não custa repetir: a caneta, o computador e o escambau são meus os guias, mas desta vez, acrescento alguns desejos recentemente descobertos:
- Que eu consiga ir além da narrativa e que minhas frases expressem os sentimentos mais verdadeiros que eu possa transmitir;
- Que minha escrita — terapêutica ou não, seja menos sobre criar histórias e mais sobre desvendar a alma humana;
- E que eu possa vislumbrar e compartilhar as mais belas nuances da vida;
Depois de tudo que vivi, escrevi e reescrevi, uma das poucas certezas que tenho é que essa menina jornada literária dá um trabalho muito gostoso de fazer!
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