Você sabe como expressar sentimentos na escrita?

Escrita terapêutica: como expressar sentimentos na escrita

“Como expressar sentimentos na escrita?” não foi a pergunta que despertou meu interesse pela arte de escrever.

No meu caso, a paixão pela palavra escrita foi surgindo aos poucos, até que a criação de textos deixou de ser uma tarefa forçada e se transformou numa ferramenta valiosa.

Letra por letra, palavra por palavra, frase por frase: fui encontrando lentamente, no papel em branco, um espaço onde a escrita se torna minha aliada na jornada do autoconhecimento.

Escrever, que inicialmente era uma dúvida, hoje é meu refúgio, meu lugar mais forte onde posso desvendar os labirintos da minha mente e explorar os recantos mais profundos da minha alma.

Mesmo sem saber exatamente o que é escrita terapêutica, eu a usei (e uso) para expressar meus sentimentos e para enfrentar desde pequenos problemas até os maiores medos que já tive.

A terapia das palavras

Hoje vejo que o poder da escrita está além da simples expressão criativa e é indispensável em minha jornada pessoal, sempre me auxiliando quando preciso enfrentar os desafios da vida.

Foi dando vida à personagens e tramas, que percebi que a escrita não é apenas uma narrativa externa, mas também um mergulho em mim mesmo.

Sem saber o que estava fazendo, eu pratiquei a terapia das palavras e vi que enfrentar desafios na ficção é uma excelente forma de encarar questões pessoais, tipo uma jornada literária que reflete minha vida.

O diário como confidente: um espaço de reflexão pessoal

A escrita terapêutica, pelo menos do jeito que eu faço, é um meio de expressão que vai além da descrição das coisas que faço e vivo.

Ela é a licença poética que me permite escrever com ou sem medo.

Nesse meu fiel escudeiro, meu confidente diário e silencioso, eu despejo pensamentos, angústias e alegrias, transformando páginas em testemunhas oculares do meu dia a dia e das minhas loucas invenções.

Até os momentos de silêncio são registrados e cada palavra escrita é um passo em direção à compreensão de mim mesmo.

É como se eu me auto descrevesse e me auto compreendesse ao mesmo tempo que aprendo sobre a vida, sobre as pessoas e sobre as coisas.

Criando conexões através das palavras

Compartilhar minhas histórias, verídicas ou não, é um jeito muito especial de me conectar com as pessoas.

As palavras têm o poder de criar pontes, formando laços invisíveis que transcendem o tempo e o espaço.

E desse jeito, minha jornada literária também é uma jornada compartilhada, um ponto de encontro entre narrativas e jornadas pessoais.

Sinto que hoje busco criar histórias cada vez mais focadas no ser humano, recheadas com minhas próprias experiências e capazes de revelar os capítulos mais autênticos de mim mesmo.

Conclusão e Novos Desejos

Eu já disse isso antes, mas não custa repetir: a caneta, o computador e o escambau são meus os guias, mas desta vez, acrescento alguns desejos recentemente descobertos:

  • Que eu consiga ir além da narrativa e que minhas frases expressem os sentimentos mais verdadeiros que eu possa transmitir;
  • Que minha escrita — terapêutica ou não, seja menos sobre criar histórias e mais sobre desvendar a alma humana;
  • E que eu possa vislumbrar e compartilhar as mais belas nuances da vida;

Depois de tudo que vivi, escrevi e reescrevi, uma das poucas certezas que tenho é que essa menina jornada literária dá um trabalho muito gostoso de fazer!

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